sábado, 15 de março de 2014

Escute o relógio

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   Se quiser perder todo o rastro da realidade e destruir sua sanidade por completo, você simplesmente deve escutar o relógio.
   Contudo, permita-me dizer, isto não será fácil.    Não é algo com o que você deva brincar. É somente uma forma simples de perder cada rastro de sua mente, lá dentro dos confins...
   Para conseguir, tem que seguir algumas regras...

   



  •      A primeira: você estar em um quarto sem janela nenhuma. Pode ser um quarto qualquer, só não deve ter janelas.
  •      A segunda: você pode começar a qualquer hora do dia. Este processo durará 24 horas para ser completo.
  •      A terceira: cancele qualquer compromisso que tenha no dia e desligue o telefone. Você não pode ter nenhuma distração.
  •      A quarta: esteja seguro que seja um dia tranquilo, sem ventos ou trovões.
  •      A quinta: você deve colocar, no quarto escolhido, um relógio. Esse relógio deve ter um distinto “tic-tac” em cada segundo que vá passando e, como única iluminação do lugar, uma vela.


   Uma vez que tenha tudo o que é requisitado, quero que faça uma pergunta a si mesmo, e responda com toda a sinceridade: “Quero realmente fazer isso?” Se a resposta for afirmativa, então espero que Deus, Lucifer o qualquer que seja sua crença, tenham piedade de sua alma, porque eu, só estou aqui para lhe preparar.

O devorador

Estou em meu quarto, chorando e gritando de medo, meus pais já estão mortos, foram decapitados e devorados por ele, morreram na minha frente e eu não consegui fazer nada além de ficar olhando ele lamber o sangue deles, o relógio começa a badalar e isso significa que ele esta vindo até mim, a cada badalada ele se aproxima farejando meu medo, ele esta perto, sinto sua presença em meu quarto, a porta se abre, e então eu o vejo…. (Gritos!)
   


Apos quatro anos fora do Brasil eu volto, não porque eu quero, mas sim porque preciso enterrar meus pais e meu irmão, morreram de uma forma brutal por uma espécie de seita ou culto monstruoso, eles foram encontrados sem a cabeça e com o estômago devorado, quem foi o monstro que fez isso com ele?


Duas semanas se passaram e eu não consigo parar de pensar, como a policia e a perícia conseguiram fechar o caso falando que não existe nada na qual demonstre um suspeito, como o mundo pode ser tão injusto? Meu pensamento não para por um minuto, só penso em vingança, em matar, eu vou vingar você meu maninho, eu prometo!


Volto a tomar antidepressivos graças a minha psiquiatra que me aconselhou a escrever novamente neste diário, eu odeio ter que escrever nisso mas a única coisa que consegue me deixar calmo é escrever nestas malditas folhas, mas quando fecho os olhos eu só lembro do rosto do meu irmão e de seu corpo sem a cabeça...


Misteriosamente chegou em minhas mãos o diário do meu irmão através dos correios, inicialmente fiquei com medo de começar a ler e achar coisas na qual eu não deveria achar, mas a curiosidade é maior então decido ler…


Dia 28/05/2012


Hoje é meu aniversário, estou tão feliz por estar fazendo 13 anos! O melhor presente que achei foi um livro chamado O devorador, é um livro de terror com alguns rituais estranhos, um dia ainda farei para ver se isso existe!


Dia 02/06/2012


Estou louco por esta entidade chamada O devorador, dizem que sua história é a seguinte: Ele era o servo de uma seita, sua fome era tão grande que ele começou a comer pequenos animais vivos, mas nada satisfazia e então matou sua esposa e a devorou, matou seus pais e os devorou, matou toda sua família e a devorou e no final, devorou a si mesmo para satisfazer sua fome, O diabo então satisfeito com a sua gula o premiou transformando ele em um demônio no qual seu poder é atormentar suas vitimas com ganância para que no final quando não sobrasse nada eles a devorassem.


Dia 08/07/2012


Ontem fui dormir na casa de um amigo e algo muito estranho aconteceu, decidimos fazer o ritual de invocação do Devorador, fizemos um pentagrama invertido em sua sala e envolvemos com vela suas pontas, e pronunciamos as seguintes palavras:


Eu invoco o senhor da fome, da dor, da destruição, o senhor daquilo que existe entre os desejos, aquele no qual não devemos pronunciar o nome, aquele no qual daremos as nossas cabeças como troféu, aquele no qual irá nos vigiar ate chegarmos a insanidade e quando estivermos desesperados e ele estiver totalmente cansado de jogar irá nos matar e acabar com todos aqueles que nos amamos, eu invoco O DEVORADOR!


Por um momento todas as luzes da casa se apagaram e eu vi em minha mente milhares de olhos nas paredes me observando, me vigiando, então eu e meu amigo caímos desmaiados e acordamos no outro dia com os pais dele rindo porque dormimos na sala, não existia pentagrama, não existia nada, isso foi muito estranho.


Dia 09/07/2012


Meu amigo me ligou desesperado falando que sonhou com varias crianças chorando e elas estavam sem suas cabeças, e quando ele acordou ele viu em seu armário uma cabeça sem olhos com sangue escorrendo por todos orifícios e ouviu a seguinte palavra: O DEVORADOR TE OBSERVA!


Dia 15/07/2012


Eu não posso acreditar, DEUS PORQUE!? PORQUE!? Meu amigo está morto e seus pais também! Ele matou seus pais e depois se matou! Eu…. não posso acreditar!


Dia 16/07/2012


Vejo um e-mail do meu amigo e então decido ler, nele está escrito:


Nós nunca devíamos ter feito isso, agora nós somos dele, lhe desejo sorte amigo, irei obedecer as vozes e acabar com tudo isso, tenha sorte, tenha fé, que Deus te siga em sua jornada pois creio que ele me abandonará depois disso, Adeus meu irmão!


Vejo uma palavra escrita com fonte baixa, aproximo meus olhos e leio:


O DEVORADOR VAI TE PEGAR!


Dia 05/08/2012


Deus… Por que? Esta noite sonhei com crianças sem cabeça me olhando, dizendo que minha cabeça será um troféu dele, daquele que não pode ser nomeado, elas estão sem olhos e chorando lagrimas de sangue, por favor Deus, esteja comigo nesta hora.


Dia 15/08/2012


As crianças me dizem para matar minha família e acabar com isso, salvar as almas deles e condenar apenas a minha, mas eu nunca poderia fazer isso, porque meu irmão não esta aqui agora? Será que ele vai atrás do meu irmão? Meu Deus o que fui fazer?


Dia 18/08/2012


Acordo as 3 da manha com as crianças me dizendo, acorde por favor, salve sua família! Então pego minha câmera e meu diário e vou ate o quarto de meus pais, então eu o vejo, Devorando minha mãe, e arrancando a cabeça de meu pai, eu corro ate o meu quarto e me escondo… Estou em meu quarto, chorando e gritando de medo, meus pais já estão mortos, foram decapitados e devorados por ele, morreram na minha frente e eu não consegui fazer nada alem de ficar olhando ele lamber o sangue deles, o relógio começa a badalar e isso significa que ele esta vindo ate mim, a cada badalada ele se aproxima farejando meu medo, ele esta perto, sinto sua presença em meu quarto, a porta se abre, e então eu o vejo….


Horas já se passaram desde que acabei de ler o diário de meu irmão, o que seria este tal devorador e como eu poderia encontra-lo? Começo a beber sem parar e lanço o diário de meu irmão na parede, então uma foto avulsa cai, pego lentamente e leio a seguinte frase:


Agora você sabe sua história, você sabe o nome daquele que não deve ser nomeado, agora você será um troféu dele…


O DEVORADOR ESTÁ ATRÁS DE VOCÊ

Carazi




   O carazi é aparentemente um garotinho de seis anos de idade, com olhos negros e sem íris, pele costurada no lugar da boca e garras nos dedos.
   Durante a noite, ele entra nas casas, alojando-se em qualquer cômodo, exceto nos quartos. Pode estar escondido debaixo do sofá, atrás da estante ou dentro de uma gaveta. O carazi não é uma criança comum, como você deve ter notado: ele se contorce de tal forma que cabe em qualquer lugar. E ali permanece, esperando.
  A partir do momento em que há algum movimento na casa, ele vai investigar. Se ver alguém – você, por exemplo – que se levantou para beber água ou, quem sabe, desligar a TV da sala que foi deixada ligada, ele passa a observá-lo. O efeito é imediato: você começa a sofrer de insônia e não conseguirá mais dormir.
   Concentrando-se, você poderá ser capaz de ouvir o carazi, escutar seus passos, sua respiração anasalada, ou algum objeto no qual ele possa esbarrar sem querer. Quando ele ver que você está fora da cama, receberá uma espécie de permissão para entrar em seu quarto e lá irá se instalar.
   Geralmente, ele se esconde embaixo da cama (talvez isso explique os ruídos noturnos que te atormentam…). As vozes, os arranhões, aquela presença estranha, tudo isso pode ser obra do carazi.     O tempo passa e o carazi está há tanto tempo debaixo de sua cama que você passa a vê-lo inclusive de dia. Mas apenas você o vê, e as pessoas pensam que está paranoico. Você tem duas opções: ignorá-lo ou contar tudo e ser taxado como um louco alucinado.

   Se estiver pensando em se levantar e apagar a luz, pense de novo. O simples ato de se erguer da cama já é o suficiente para autorizar o carazi a atormentá-lo. Se, por algum acaso, ouvir ruídos estranhos ou sentir uma presença ou mal-estar… Bem, esse texto em nada ajudou, a não ser a informá-lo. Acredito que não haja mais nada a fazer em seu caso.
Ah, e quase me esqueci, agora que você sabe da existência do carazi, ele sabe da sua existência, e as chances de vocês se encontrarem acabou de aumentar.

                                                                Boa sorte.

A boneca Annabelle



Invocação do Mal estrear nos cinemas, uma lenda sobre a boneca Annabelle já circulava na internet, causando arrepios e deixando pessoas ao redor do mundo sem conseguir fechar os olhos. Tudo começou em 1970, quando uma mãe comprou um simples presente para a filha: uma boneca.


Donna, a presenteada, estava se graduando em enfermagem e morava junto de uma amiga chamada Angie. Durante algum tempo, tudo esteve normal: Donna colocava Annabelle sobre a cama todas as noites, encantada com o presente. Um dia, Angie e Donna saíram. Quando


voltaram, notaram algo diferente: Annabelle não estava no local de costume, sobre a cama. Isso aconteceu várias vezes: a boneca era encontrada ora sentada no sofá, com as pernas cruzadas, ora na sala de jantar, encostada em uma das cadeiras. Decididamente, ter um brinquedo que se movia pela casa era o suficiente para amedrontar duas universitárias. Contudo, as coisas não pararam por aí.


Annabelle “aprendeu” a escrever. Um mês após as estranhas movimentações da boneca, Donna e Angie começaram a encontrar pedaços de pergaminho onde as palavras “Ajude-nos” ou “Ajude Lou” estavam escritas numa caligrafia de criança. Certa noite, aconteceu a gota d’água: Donna e Angie retornaram para casa e encontraram Annabelle não apenas em um lugar diferente, mas com as mãos e o peito cheios de sangue. Apavoradas, as colegas de quarto decidiram chamar uma médium para investigar a boneca. O que se descobriu era que se tratava do espírito de uma garotinha que morara no local anteriormente, Annabelle Higgins. Compadecida, Angie deu permissão para que ela continuasse em casa.


Os estranhos acontecimentos apenas pioraram. Annabelle chegou a machucar um amigo de Angie e Donna que costumava visitá-las. Sempre que tentavam livrar-se da boneca, encontravam-na de novo em casa como se ela sequer tivesse saído de lá. Apenas quando o casal Warren entrou em cena, como podemos observar no filme Invocação do Mal, os três descobriram que a boneca não guardava o espírito de uma criança – e que um demônio habitava a casa, enganara a todos e estava quase possuindo um deles.

Seres da escuridão (O GUARDA ROUPA)


Essa noite, vocês irão brincar com os mortos, ou então, será o brinquedo deles. Você deve fazer isso na hora morta, as 3 da manhã, pois é nesse horário que os demônios ganham força, o horário que eles utilizam para zombar da morte de Jesus.

  • Feche a porta do seu quarto e apague todas as luzes. Eles não aparecem quando há luz, eles aparecem na escuridão, desafia-los na luz só os deixaram com mais raiva;
  • O seu espelho deve mostrar o reflexo seu e do seu guarda-roupa, que estarão com as portas fechadas,  Obs: ELAS DEVEM ESTAR COM AS PORTAS FECHADAS. 
  • Você irá olhar para o espelho, e irá ver seu reflexo borrado na escuridão, porém você vai perceber que não é você mesmo, verá a sombra que lhe pertence, verá a sombra de todos seus medos e todos seus pecados, todos seus erros.
  • Você deverá falar 3 fases: "Seres que moram na escuridão, saiam para brincar, seres que moram na escuridão, minha alma vão tomar, seres que moram na escuridão, apareçam para brincar".
   Após falar isso, você deverá tomar a maior decisão da sua vida. Eles estão agora no local do seu quarto, para ser mais especifico, dentro de seu guarda-roupa. Você está condenado agora, pois eles querem brincar com o maior brinquedo que já existiu: o seu medo.
   Você tem duas escolhas:

  1. abrir a porta do seu guarda roupa e ficar por lá durante um minuto, se nada ocorrer, você será perdoado pelo seu desafio, agora, se você for impuro demais, não sairá vivo de lá. 
  2. a segunda escolha é: nunca mais, a noite, abrir a porta de seu guarda-roupa, nunca deixa-la aberta, pois as 3 horas da manhã ele estará lá. Mas você é esquecido demais né, e misteriosamente, as portas sempre aparecem abertas de madrugada...


                                          "E quando isso ocorrer, eu sairei para brincar"

One-Man Hide and Seek (esconde esconde)



O "One-Man Hide and Seek", também conhecido como o "Tag One-Man", é um ritual para entrar em contato com os mortos. Os espíritos que estão vagando inquieta sobre a Terra, estão sempre à procura de corpos para possuir. Neste ritual, você vai chamar um tal espírito, oferecendo-lhe uma boneca em vez de um corpo humano.

Aviso: Se você tem habilidades psíquicas, você pode sentir-se mal ou ser propenso a acidentes durante o ritual

                           Coisas que você precisa:
  1. Uma boneca de pelucia. Deve ter membros.
  2. Rice, o suficiente para encher a boneca cheia.
  3. Uma agulha e um fio vermelho.
  4. Uma nailclipper.
  5. Uma ferramenta cortante, como uma faca, caco de vidro ou uma tesoura.
  6. Uma xícara de água salgada. Sal natural seria melhor.
  7. Uma casa de banho, com banheira e alguma forma de balcão.
  8. Um lugar para se esconder, de preferência uma sala purificado por incenso. Deve haver uma TV lá.

Preparação



  1. Retire o que dem dentro da boneca. Uma vez que todo o seu recheio é removido, re-enchê-lo com arroz. 
  2. Cortar alguns pedaços de suas unhas, e colocá-los dentro da boneca. Costure a abertura com o fio vermelho. Quando terminar de costurar, amarrar o boneco com o resto da linha. 
  3. Vá para a casa de banho e encher sua banheira com água.
  4. Volte para o seu esconderijo, e colocar o copo de água salgada no chão.

Como fazê-lo


  1. Dê um nome para a sua boneca. O nome pode ser qualquer coisa, mas o seu próprio.
  2. Quando o tempo é 03:00, diga "(seu nome) é o primeiro que," para a boneca três vezes.
  3. Vá para a casa de banho e colocar a boneca na banheira cheia de água.
  4. Desligue todas as luzes em sua casa, volte para o esconderijo, e ligue a TV.
  5. Depois de contar até dez com os olhos fechados, volte para o banheiro com a ferramenta afiada em sua mão.
  6. Ir para a banheira, e dizer para a boneca, "Eu encontrei você, (nome da boneca)". Stab a boneca com a ferramenta gumes. * 3
  7. Diga: "Você é a próxima que, (nome da boneca)," como você toma a boneca fora da banheira e deixá-lo em cima do balcão no banheiro.
  8. Assim que você colocar a boneca para baixo, correr de volta para o esconderijo, e se esconder

Como terminar


  1. Despeje metade da xícara de água salgada em sua boca. Não beba, apenas mantê-la lá. * 4
  2. Saia do seu esconderijo, e começe a olhar para a boneca. A boneca não é necessariamente no banheiro.Aconteça o que acontecer, não cuspir a água salgada.
  3. Quando você encontrar a boneca, despeje o restante da água salgada no copo sobre ele. Em seguida, cuspir a água salgada em sua boca para ele também.
  4. Diga: "Eu ganhei", três vezes.



    isto é suposto para terminar o ritual.

       Depois disso, certifique-se de secar a boneca, queimar, e descartá-la mais tarde.

                                                                 MAIS IMPORTANTE:
Por favor, não pare este ritual pela metade. Você deve fazê-lo até o fim. Este é um ritual perigoso, e eu não serei responsável pelo que acontece com você se você tentar.

Outras coisas para manter em mente


  • Não deixe a sua casa até que você tenha feito o ritual de acabamento.
  • Você deve desligar cada luz em sua casa, quando disse para fazê-lo.
  • Você deve manter a calma enquanto se escondendo.
  • Você não precisa colocar a água salgada em sua boca durante o início. Você só precisa fazer isso durante o ritual de acabamento.
  • Lembre-se, se você está vivendo com alguém, você pode colocá-los em perigo também.
  • Não continue este ritual por mais de uma ou duas horas.
  • Por razões de segurança, pode ser melhor manter todas as portas da casa desbloqueado, incluindo a sua porta da frente. Ter amigos por perto, para que eles possam vir e ajudá-lo a qualquer momento, se você precisar deles. Manter um celular na mão seria uma boa ideia também.

Notas


  • O arroz representa entranhas, e também tem o papel de atrair espíritos.
  • - O fio vermelho representa um vaso sanguíneo. Ele sela o espírito (s) no interior da boneca.
  • - Ao cortar o fio fora, você quebrar o selo e libertar o espírito (s) você tem aprisionado.
  • - Se você sair do esconderijo sem água salgada, você pode encontrar "algo vagando" em sua casa, o que pode prejudicá-lo de alguma forma. A maneira de sentir a presença de "algo vagando" é observar "o que acontece com a TV."











Espíritos presos


Algumas religiões acreditam que, quando a pessoa morre de forma abrupta, fica, por um tempo, presa ao local de sua morte, até conseguir libertar-se ir seja lá para onde for. Como, por exemplo, em um acidente de carro, onde a morte é rápida, o espírito da pessoa pode ficar por anos junto ao carro, sem saber o que aconteceu.Li muito sobre isso, pois o que aconteceu comigo, quando tinha apenas 9 anos, me obrigou a buscar alguma explicação plausível, que não duvidasse de minha sanidade mental (fui em muitos psiquiatras, não tenho problema mental nenhum).Minha família era pequena, apenas minha mãe, dona-de-casa, meu pai, vendedor ambulante, minha irmã e eu. Nós duas dividíamos a mesma cama de solteiro, mas chegou um ponto que não foi mais possível, eu já tinha 9 anos e ela, 12. Então minha mãe decidiu procurar uma beliche para nosso quarto.Por sermos muito pobres, a única alternativa era procurarmos em lojas de móveis usados. Encontramos uma beliche que minha mãe conseguiria pagar. Era de madeira, aparentemente muito antiga, e com alguns arranhões.

Um amigo do meu pai foi buscar a cama e logo ela estava em nosso quarto. Vendemos nossa cama antiga e assim pudemos comprar mais um colchão. Eu estava muito feliz, pois nunca ganhava presentes como as outras crianças, e uma cama nova era algo incrível para mim.Meu pai conseguiu alguns restos de tinta de uma obra perto da nossa casa, e resolvemos pintar a cama para que ficasse mais bonita. Eu, empolgadíssima, insisti para ajudá-lo. Ele deixou que eu pintasse a parte de baixo e ele, a de cima. Deitei na cama de baixo e, entre uma pincelada e outra, percebi que os arranhões que eu tinha visto no dia da compra da cama, na verdade, eram palavras.Fiquei um pouco assustada com o que dizia ali. Meus pais disseram para eu não sentir medo, pois era coisa dos antigos donos da cama, mas não consegui evitar. Antes de pintar, anotei cada palavra que dizia ali, numa agenda que guardo até hoje. Leia:"Dormir para morrer.""A maldição está aqui.""Fuja""Não durma.""Nunca durma.""Ele está aqui.""Ele nunca sairá daqui.""Ele está em você?""Eu dormi e ele está em mim."Depois disso, não consegui dormir na cama de baixo da beliche. Implorei para minha irmã que deixasse eu dormir na cama de cima e ela concordou. Me arrependo de ter feito esse pedido à ela até hoje.Naquela noite, antes de dormir, ouvi o último "boa noite" de minha irmã. Eu não fazia ideia do que estava prestes a acontecer, mas mudou minha vida para sempre.No outro dia, minha irmã acordou perturbada. Ela gritava e dizia que sua garganta e estômago estavam queimando. Minha mãe deu alguns medicamentos à ela, mas não adiantou. Ela urrava de dor e se debatia. A única alternativa foi levá-la correndo para o hospital. Seus últimos 5 dias de vida, foram os 5 dias de internação.Nenhum medicamento fez efeito. Nenhum tratamento conseguiu curá-la. Seus gritos eram escutados de fora do hospital, mas nenhum calmante fazia com que ela dormisse. Ela arrancou os próprios cabelos com as mãos, fazendo seu couro cabeludo sangrar e rasgou a pele dos braços e pernas com as próprias unhas. Ela foi amarrada na cama. No seu último dia de vida, minha mãe implorou que o médico lhe deixasse levá-la para casa. Ela não aguentava mais ver minha irmã naquele estado e, se ela não se curasse, pelo menos estaria em casa, conosco. O médico, após avisar minha mãe de que minha irmã estava em estado crítico e não viveria muito tempo, liberou-a, e uma ambulância nos levou para casa, com ela. A última visão que tive da minha irmã foi dela deitada na parte de baixo da nossa beliche, com apenas algumas mechas de cabelo, com os braços e pernas em carne viva, olhando fixamente para mim. Por algum motivo, a parte branca de seus olhos estava vermelha, cheia de sangue e seu rosto estava roxo devido às pancadas que levou enquanto se debatia. Ela faleceu, deitada naquela cama, duas horas após chegarmos em casa.Eu só dormi uma noite naquela cama, pois com todo o acontecido, minha mãe permitiu que eu dormisse junto com ela nas outras noites. Após a morte de minha irmã, ela decidiu vender a cama, pois precisávamos de dinheiro. No dia em que a cama seria levada para uma loja de móveis usados, deitei novamente na parte de baixo da beliche. Qual não foi minha surpresa, ao ver que, por cima da pintura, haviam palavras:"Ele sempre estará aqui.""Não durma aqui.""Prisão."E, com a letra da minha irmã:"Eu também estou aqui."

Brincando de Deus, o final

Após essa cena de filme de terror eu desliguei o computador, deitei na minha cama e comecei a imaginar o que era aquilo, muitas perguntas vieram na minha cabeça, será que eu o matei? Um jogo mesmo poderia fazer algo assim?

Meu primo me olhava com uma cara que não era de repressão, mas de pena e com o sentimento de livrar de algo… pelo menos foi o que me pareceu, que ele se tivesse se libertado.

Meus olhos começaram a pesar, eu lutei para deixa-los aberto e na terceira vez eu apaguei nessa noite eu tive um sonho de repente uma multidão estava a minha volta, alguns pareciam queimados, outros pálidos como fantasmas.
Acordei com meu primo me sacudindo, ele olhou para mim e falou:

- Você sonhou com pessoas mortas não é?

Eu o respondi:

- Como você sabe disso?

Ele sentou do lado da minha cama e começou a me contar a seguinte historia:

Eu também comecei a sonhar com pessoas, também as mesmas pessoas sempre, mas a diferença é que depois que meus pais os morreram também começou a aparecer, desde então eu nunca mais dormi por que eu não aguentava ver mais essas pessoas nos meus sonhos e gritando, chorando, crianças procurando os pais, hoje em seus sonhos eles estavam em silêncio, amanhã os gritos vão piorar e mais. Eu não quis dormir mais, estou buscando alguma resposta, do que seria, o por que eu sonho com essas pessoas que eu não conheço. Mas… depois que você começou a jogar, os sonhos começaram a desaparecer.eu  só digo que você deve parar, antes que seja tarde demais.

Eu tinha muitas perguntas para fazer, como onde ele tinha conseguido, por que ele fez aquilo, se eu estou morando com um assassino em série, gostaria pelo menos de uma chance de me defender ou pelo menos de destruir o computador.

Desliguei o computador, deitei na minha cama e comecei a pensar, por que não usar esse tipo de poder para algo maior, punir aqueles que a lei não o faz?

Tentei não pensar muito nisso… pensei em parar por um tempo de jogar para ver se os sonhos não me atormentariam por mais tempo. Infelizmente eu estava redondamente enganada, as coisas foram piorando, eles não queriam mais só gritar, eles queriam me tocar como se estivessem buscando uma saída do sofrimento eterno cujo foram aprisionados, resolvi fazer um teste.

Peguei um jornal local onde aparecia noticias de assassinos, estupradores, pedófilos e outras escórias do mundo.

E o primeiro nome para testarmos foi Billy Jenkins, 55 anos, ele foi acusado de matar duas pessoas e ainda estuprar a esposa de uma das vitimas, ele saiu da prisão em menos de dois meses por que era amigo de um político da cidade. Ele atualmente para o prefeito como secretário e você pergunta como um verme desses consegue um cargo assim?  Não precisamos nem ser detetives para decifrar isso.
Puxei minha cadeira, sentei no computador e automaticamente o jogo se iniciou eu não cliquei em nada, foi como se ele quisesse que eu fizesse isso o jogo abriu e uma janela apareceu escrita:
E depois essa janela fechou e o jogo começou, eu criei uma casa pequena, o pus dentro dela e coloquei bastantes objetos elétricos pela casa, ela era repleta de abajures, sons, tomadas e fazia ele constantemente mexer em cada um deles até eles quebrarem e causar um “pequeno acidente”. Demorou mais ou menos uma hora para acontecer alguma coisa, um abajur começou a piscar, eu o mandei usar o abajur e então aconteceu, após a cena de ver o personagem ser eletrocutado fiquei pensando se teria funcionado, era algo que eu gostaria de ter certeza.



Após a cena em que morte aparecia para levar o corpo dele  apareceu aquela  tela e com isso:
Eu escolhi que não, eu não estava com vontade de ter mais assassinos nos meus sonhos, mas eu acredito que cedo ou tarde eu teria que levar adiante isso. Clicando em não apareceu isso:
Em seguida o jogo se fechou um ruído novamente começou a sair das minhas caixas de áudio do computador, meu computador desligou sozinho e não me deixou fazer mais nada depois de eu ter clicado em não, resolvi levar ele a um técnico, mas quando eu fui puxar os cabos para desligar o ruído ficou mais alto e uma voz gritou: NÃO DESLIGUE!

Por um momento pensei que fosse alguma brincadeira de mau gosto do meu primo, apesar de que eu tenho quase certeza de que não foi ele por que ele já passou por muita coisa para brincar com isso.

Acendi um cigarro, fiquei olhando para a janela e tentei me acalmar um pouco, logo mais no jornal da televisão o apresentador comunicou que o secretário do prefeito, Billy Jenkins foi encontrado em casa eletrocutado após ter retirado uma lâmpada do seu abajur.

E foi nesse momento vi o que eu poderia fazer o poder que eu tinha dentro do meu quarto, controlar o destino das pessoas, acabar com meus desafetos, algo dentro de mim nesse dia me mudou completamente.

E o mais interessante é que eu estava eu gostando disso.

Dois meses depois se passaram, comecei a juntar jornais antigos sobre assassinos, fotos de criminosos procurados, meu primo fazia o mesmo sem me questionar, será que ele tinha a mesmo senso de justiça que eu?

Não me importava, eu só gostaria de ver aqueles que causaram algum tipo de sofrimento pagar pelos seus crimes, eu quero viver em um mundo onde não precise mais ver injustiça, mesmo que eu tenha que viver sozinha.

Começamos todo dia limpar um por um, cada criminoso escondido aparecia de repente nos jornais, como se houvesse algum tipo de doença que causasse acidentes, era assim que foram chamadas essas mortes, a epidemia dos acidentes, empresas de aparelhos elétricos recebiam multas, algumas tiveram que fechar porque não conseguiam explicar como que os aparelhos delas matavam pessoas, ou como fogões de repente transformavam a casa em um festival de quatro de Julho.

Devo admitir que as coisas para mim não estivessem também muito comuns, cada morte que acontecia, uma nova mancha aparecia no meu pescoço, a cada morte um ponto novo aparecia em meu pescoço, eu sentia um peso e durante a noite nos sonhos eu sempre sonhava com alguém apertando ele, me deixando sem respirar e até mesmo me impedindo virar para trás e ver quem estava segurando meu pescoço.
Contei isso para meu primo, ele disse que isso nunca havia acontecido com ele, isso me fez pensar, como assim nunca tinha acontecido?  Acho que pelo meu bem estava na hora de dar um fim nisso. Antes de tentar retirar meu computador ouvi novamente o mesmo grito: NÃO DESLIGUE. Meu primo estava com um olhar morto e de boca aberta como se estivesse preparado para me engolir, não dei atenção arranquei meu computador com todas minhas forças, não ligando para cabos, tomadas ou até mesmo o cd o peguei junto, levei para o meu quintal, meu pai guardava um galão de gasolina para caso houvesse alguma emergência, quando eu voltei com o galão de gasolina meu primo estava na frente do computador com os braços abertos e disse:

- Você não pode acabar com isso, eu não criei isso tudo só para uma fedelha maldita queimar tudo e acabar com o trabalho que tivemos você não vê? Nós podemos limpar o mundo inteiro com isso. E a única coisa que iria custar era a sua vida, pense comigo acabar com a escoria do universo somente em troca da vida de uma pessoa inocente?

Nesse exato momento meu pescoço começou a ser apertado novamente, eu resisti empurrei meu primo no chão e joguei gasolina no computador e nele também e enquanto ele ardia no fogo, eu o respondi:

- Eu nunca me importei com quem eu matava sim eles foram uma escória e agora te pergunta e depois que eu morrer, buscará outra inocente para usar? Continuara tudo a mesma coisa e vou parar com isso agora.

Fiquei feliz em ser uma fumante viciada, atirei meu isqueiro no computador e os dois queimaram, eu não senti nenhuma pena do que tinha feito, por que acreditei que fiz a coisa certa.

Uma vizinha assistiu tudo e chamou a policia, fui encaminhada para um reformatório como eu ainda era menor de idade, mas aos 18 acabei sendo encaminhada para uma prisão e é onde estou hoje, acredito que ninguém vai encontrar essa história depois que eu me suicidar.

Minhas palavras finais sobre isso? Eu não me arrependo de nada.

Brincando de Deus

Meu nome é Jessica, tenho 20 anos e sempre fui viciada em the sims, mas tinha algo que eu gostava mais no the sims era ver os acidentes acontecerem.Nunca pensei que isso me afetaria de alguma forma mas me afetou e muito.Mas vou contar minha historia para vocês. Quando eu tinha 11 anos, meu primo veio morar com a gente, por que aconteceu algo meio inusitado com sua família, seu irmão e pais morreram de causas não naturais, a polícia quando investigou o caso falou que foi um acidente doméstico, mas o mais estranho é…como pôde todos morrerem pelo mesmo motivo?

Meu primo quando chegou em casa só tinha as roupas dele e um CD do the sims que ele achou ele nunca falou aonde tinha encontrado ela, ele só disse que era o único seu jogo favorito, quando eu olhava nos olhos dele um vazio não parecia nada humano.

Mas, eu ainda acredito que ele não é uma pessoa ruim algo me diz que ele só está querendo ser salvo de alguma coisa muito ruim que atormenta.Sempre que olho uma aura negra está em cima dele.


2 anos se passaram e ele ainda era uma pessoa muito reservada, eu perguntava, tentava conversar com ele, mas ele só falava:

- Faça a gritaria parar! Por favor!

Isso acontecia sempre que eu tocava no assunto sobre os pais dele e o seu irmão e o seu humor mudava não era nem de perto o mais amigável de todos.

Uma vez uma amiga e eu estávamos conversando sobre jogos e ela comentou sobre o the sims, aquele típico jogo de menininha onde você construía sua casa, mudava o rosto e corpo dos personagens e eu sempre fui apaixonada por essas coisas, principalmente quando podia reproduzir os personagens com minhas características.

Quando eu acordei no dia seguinte meu primo entrou no quarto e perguntou:

- Ei Jé, quer jogar the sims comigo?

Eu fiquei impressionada e logo vi uma chance de saber um pouco mais sobre ele e saber o que aconteceu.

Sentamos no computador, ele me ensinou como instalar, fazer os personagens e notei que quando cliquei no jogo para abrir um leve chiado das minhas caixinhas de som eu não prestei atenção na hora, talvez pudesse ser algum detalhe importante que deveria ter me tocado antes começar a acender o pavio de meu vício.

Comecei criando a minha família e claro adicionei meu primo, eu pensei que ele ia surtar por que ele sempre foi fechado e nunca quis interagir e sempre que colocávamos-lo dentro de algum plano da família como viagem a parques ou até mesmo sair para tomar um simples sorvete ele falava que não tinha vontade de sair da cama, como se ele estivesse sentindo culpa de alguma coisa.

Quando começamos a jogar ele me ensinou sobre como comprar e até mesmo sobre os códigos de dinheiro, seria muito bom na vida real aparecer uma caixa de texto e digitar klapaucius e !;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!;!; e fazer nossas contas bancaria explodirem de tanto dinheiro, outra coisa que me deixava preocupada era que meu primo quando me via jogando sempre falava para eu colocar ele para fazer a comida e sempre manter os outros membros da família longe, eu atendi ao pedido dele.

Sempre que eu executava o jogo, o chiado se repetia parecia mais uma voz mesmo como se estivesse dizendo:

- Fique Longe!

E cada vez mais parecia mais alta e às vezes eu evitava jogar por que não queria esse chiado ecoando na casa e cada vez um frio na espinha subia.

A minha amiga Claire veio em casa ver o the sims, eu resolvi adicionar ela como membro da família, pois eu a considerava como irmã e como conhecia ela há bastante tempo sempre soube que ela não era boa cozinheira logo não coloquei nenhum tipo de habilidade dessas para ela.

Enquanto criava a personagem dela conversava falando o quanto mal ela cozinhava e sempre gargalhávamos sobre isso, lembro até mesmo uma vez quando ela conseguia sempre queimar um pano de prato quando ligava o forno, inclusive eu fiz a brincadeira que queria não ter feito e essas foram umas das ultimas palavras:

-Um dia você vai acabar tacando fogo na cozinha assim.

Como queria não ter dito nada disso.

Alguns dias se passaram, meu primo me contava mais sobre o jogo, mas ele sempre repetia as mesmas coisas quando eu começava a jogar:

- Cuidado! Pessoas morrem.

O que ele quis dizer com isso? Sim é um jogo de simulação, é comum em jogos personagens morrerem certo?

Eu quis saber como que funcionava esse negócio de morte, eu fiz um jogo novo, uma casa nova e um personagem novo. Tinha um menino da escola que ele sempre me zoava, vivia me importunando, inclusive coloquei até o nome desse menino nele.

Digamos que eu maltratei muito ele por um tempo, deixava sem tomar banho, sem comer até mesmo não deixava ir ao banheiro.

Alguns dias depois ele chegava às vezes na escola fedendo demais ou ate mesmo morrendo de fome ele falou que nunca cozinhava, pois a mãe dele não o deixava por os pés na cozinha.

Ao chegar a casa, eu resolvi entrar no jogo e fazer um teste, de propósito eu o coloquei na cozinha para preparar algo para ele comer, ele foi direto ao fogão e a um piscar de olhos o fogão estava em chamas e o fogo se espalhava rápido eu o vi morrendo, por um momento fiquei desesperada não sabia o que fazer, mas falei para mim mesma:

- isso é só um jogo isso não é real, é ridículo eu ficar preocupada a toa.

Quando de repente a morte apareceu para levar a alma dele, ela não fez como em todos os jogos levou e foi embora, ela ficou cerca por 5 minutos, quando olhava para o relógio esses 5 minutos se tornavam 10.

Ele apenas ficava parado lá, quando eu pensei em fechar o jogo o chiado na minha caixa de som voltou e algo ecoou como:

- Você não devia ter brincado com isso.

E de repente um grito de dor. Meu primo escutou e entrou no quarto ele me olhava friamente e falou:

- Você fez? Não fez? E pelos seus olhos eu sei que sim e você acabou de entrar em um caminho sem retorno.
continua....

O demônio que vive em ti




    Naquele momento, me encontrava sozinha em casa, sem nada para fazer além de contemplar, observar e sentir a relativa calma daquela escura noite. 

      De um minuto a outro, me encontrava escrevendo ao máximo do que minha inspiração alcançava, para aliviar um pouco esses momentos, pois o silêncio começava a me perturbar e inquietar. Quanto mais escuro ficava, mais estranha eu me sentia. 
      E, de repente... 
Nada. 
      Somente silêncio e obscuridade rodeavam o que antes era pura calma. Via ao meu redor nada mais que um vazio... Mas, de toda forma, me encontrava calma, serena e pensando.

      Sem me dar conta quando, comecei a escutar estranhos ruídos e sinistros lamentos, ou talvez gemidos... Não sabia de onde vinham, me senti incompetente. De repente, esses terríveis lamentos pararam, e em seu lugar, um macabro riso começou a soar. Fazia em minha mente um eco brutal, simplesmente não parava, e não parecia querer parar.

     Perdi a calma.
     Não conseguia dizer nada, apenas observava e escutava. 
     Comecei a visualizar uma silhueta semi-humanoide, com dois vermelhos e penetrantes olhos. Naquela silhueta se desenhava um sorriso, e de sua direção vinham as gargalhadas, cada vez mais seguidas e fortes em minha mente. Perdi o controle. Comecei a gritar 
“QUEM É?” “QUEM É VOCÊ?” “O QUE QUER?”
      Não me dizia nada, apenas continuava rindo, gargalhando. Pedi que respondesse, e nada.

A Lenda de Peak of Lonlyness




Essa é a história de três jovens: Teles, Sandra e Austin. Eles desapareceram sem deixar rastros há 3 anos, e tudo que a polícia conseguiu encontrar para fins de investigação, foi uma câmera e um gravador. Eles eram donos de um blog, onde postavam vídeos de sua própria autoria. Geralmente, pegavam contos e lendas sobrenaturais e tentavam provar sua veracidade, sempre filmando suas "aventuras". Austin era o câmera-man, enquanto os outros dois "apresentavam".


Seu último post no blog, foi sobre a lenda de Peak of Lonlyness, uma cidadezinha, estilo velho oeste, num deserto dos EUA. Diz a lenda que ninguém consegue ficar por mais de sete dias nessa cidade. Os três resolveram que essa seria sua próxima "aventura". Então, viajaram até lá e levaram seus equipamentos de filmagem e sua van.


Tudo que será descrito a seguir foi encontrado numa câmera de vídeo e em um gravador de áudio. São vários vídeos e áudios.


DIA 1


Chegada na cidade e início das gravações.


Teles vê uma placa na entrada da cidade. Nela estava escrito em letras garrafais: "Bem-vindo à Peak of Lonlyness", e acima disso, estava escrito com uma substância que eles acreditaram ser sangue: "Vá embora".


Sandra então conta sobre a lenda da cidade para a câmera. Diz que ninguém consegue ficar lá por mais de sete dias. Teles completa, dizendo que existiam outras lendas sobre o local, uma delas dizia que espíritos de nativos habitavam a cidade, outra, que as casas tinham vida própria e andavam. Eles entram na cidade.


A noite, eles reúnem-se em volta de uma fogueira, deixando a câmera filmá-los a certa distância (provavelmente em um tripé). Os jovens estavam munidos de um gravador e o deixaram ligado. Eles escutam sons de grilos e sapos, que são os típicos sons da noite. O detalhe que eles deixaram passar, era o fato de que estavam em um deserto, onde não existem grilos ou sapos. Repentinamente, o som pára, mas não apenas o dos animais, como também o da fogueira e sua respiração. - Isso é muito estranho! - diz Teles - Ouçam, todo o som sumiu, menos os de nossas vozes. Espere, vou mostrar aqui o que o meu gravador gravou. Entretanto, no gravador os sons não pararam. - Acho melhor nós irmos dormir - diz Austin. Então eles apagam a fogueira e se cobrem em sacos de dormir. Austin deixa a câmera ligada durante a noite. Após cerca de duas horas, quando eles já se encontravam em sono profundo, a fogueira misteriosamente se acende, e a câmera passa a gravar a fogueira acesa.


DIA 2


Eles acordam. Sandra fala para a câmera que eles darão um passeio pela cidade. Eles andam calmamente pelas ruas desertas, quando de repente, coisas começaram a ser arremessadas no ar.


Aparentemente, não havia ninguém arremessando nada, e os objetos que não foram possíveis identificar no vídeo, voavam sozinhos.


Eles voltam para o acampamento. Encontram o computador quebrado. Desligam a câmera. Sandra faz outra apresentação para a câmera dizendo que já estava passando de meio-dia, e narra o acontecido da manhã. Eles vão novamente para a cidade, e vários objetos voam de dentro das casas, como se estivesse ocorrendo um furacão. Entretanto, o vídeo não grava nenhum vento. Entram em uma das casas e separam-se. Austin fica com a câmera e Teles com o gravador. Sandra está de mãos vazias. De repente, manchas escuras surgem e puxam as pernas de Sandra e Teles em direções opostas. Eles perguntam se Austin viu o que os puxou. Austin afirma não ter visto nada, apenas seus corpos caindo. Alguns minutos depois, todas as portas da casa se abrem sincronizadamente, acompanhadas de um barulho muito alto. Os três saem correndo de lá. À noite, Austin para de gravar, para assistir o que foi gravado, mas deixa o gravador ligado. Ele descreve as manchas escuras que puxaram Teles e Sandra e afirma que vai dormir na van, e não sairá de lá até que eles tenham saído da cidade. O gravador é desligado e a câmera ligada.


Novamente a câmera é colocada no tripé e filma durante a noite. E a fogueira permaneceu acesa misteriosamente, como na noite anterior.


DIA 3


Teles e Sandra vão para a cidade sozinhos. Eles andam pelas ruas, falando que esperam encontrar assombrações, Teles com a câmera.


Entram em outra casa. Sandra afirma que parecia que as casas haviam mudado de lugar na cidade. Teles ri. Lá dentro, separam-se. Teles, portando o gravador, vai para o andar de cima e deixa Sandra no de baixo com a câmera. Ela anda pela casa usando visão noturna, pois as janelas da casa estavam fechadas e lacradas com tábuas. Ela afirma que não enxerga quase nada. De repente, escuta-se a voz de Austin dizendo: - Acho melhor sair da casa! Sandra responde: - Não, seu medroso! Precisamos investigar a cidade toda. Se não quer ficar aqui, por que veio? Sai daqui, Austin. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Teles, no gravador, caminha e tropeça, derrubando-o no chão. Ouve-se barulhos dele tateando o chão, tentando encontrar o objeto no escuro. Ouve-se um ruído, é o gravador sendo pego. A voz de Austin: - Aqui, o gravador. - Austin, o que está fazendo aqui? - Acho melhor irem embora! - Só depois de ver a casa.


Eles retornam ao acampamento e encontram Austin dormindo. Eles acordam o amigo para contar o que aconteceu, e ele lhes conta o sonho que teve.


- Foi estranho, um espírito se aproximava de mim e dizia que era melhor sairmos da cidade agora.


- Austin - diz Sandra - sabemos que você quer sair da cidade, mas não precisa inventar essas coisas. Nós não nos assustamos tão facilmente. Aliás, não sairemos daqui até o sétimo dia! - Mas é sério, eu sonhei com um espírito e ele disse que coisas ruins iriam acontecer se nós não saíssemos da cidade logo! - Austin, pare com isso - falou Teles. - Mais uma coisa... - falou Sandra - se está com tanto medo, por que entrou na casa? - Eu não entrei na casa. Fiquei aqui o tempo todo! Vejam, estou até tentando consertar o computador. - Mas eu ouvi a sua voz! - É, e você me deu o gravador de volta! - Desculpem, mas eu não entrei lá! Eles desligam a câmera e ligam logo em seguida. Sandra conta para a câmera que, revisando as filmagens, não havia ninguém na casa, mas escutou-se a voz de Austin na filmagem e na gravação de Teles. - Impossível! - afirma Teles - Eu vi uma silhueta que parecia o Austin e ele me deu o gravador. Se não era ele, o que era? - Não sei! - fala Austin - Mas esse é mais um motivo para eu não sair da van. Ao dizer isso ele volta para o carro. A câmera é desligada.


A câmera é ligada novamente quando eles vão dormir, e deixada no tripé filmando. A fogueira continua acesa, e dessa vez, vê-se claramente uma sombra passando pela fogueira e, logo após isso, a mesma se apaga.


DIA 4


Teles conta para a câmera que trouxe consigo uma arma, para a proteção dele e dos amigos, e afirma que resolveu leva-la com ele desta vez. Teles e Sandra vão para a cidade. Austin fica na van. Enquanto caminham pela cidade quando aparentemente são empurrados em direções opostas. Sandra cai no chão portando a câmera, que consegue filmar Teles caindo dentro de uma casa há alguns metros de distância. Eles se levantam. Teles fica na casa enquanto Sandra se aproxima dele. Ao chegar bem perto, a porta se fecha subitamente! Ouve-se gritos e batidas muito violentas na porta. Sandra tenta abrir a porta, mas ela parece estar trancada. Os gritos param e ouve-se uma última e violenta batida contra a porta. Ela gira a maçaneta e a porta se abre. Ao entrar na casa, Sandra procura por Teles. Ela encontra o gravador jogado no chão, e anda pela casa chamando pelo nome do amigo. Ela anda muito rápido por todos os cômodos da casa, e enfim, retorna à sala principal. Se escuta uma voz dizendo:


- Eu disse para saírem...


Sandra começa a correr com a câmera na mão para fora da casa. Quando chega ao acampamento, conta a Austin o que aconteceu. De repente, ela vira a câmera para o outro lado e lá está Teles, com a cabeça baixa e a arma na mão. - Ainda bem que o encontrei! - falou Sandra - Eu estava preocupada. O que aconteceu dentro daquela ca... Ele levanta a cabeça em um gesto rápido e carrega a arma. Teles aponta a arma para seus amigos. Austin com o susto se joga no chão e Sandra se esquiva para a esquerda, segurando a câmera. Teles aponta a arma para a própria cabeça. - Disse para vocês saírem da cidade! - diz ele com uma voz sombria. Sandra deixa a câmera no chão e pula em cima dele antes que aperte o gatilho. O que aparece no vídeo são suas pernas, e é possível identificar uma luta pela posse da arma, até que Teles cai no chão.


Sandra pega a câmera e conta que Austin golpeou o amigo na nuca para que ele parasse. Quando vira a câmera para filmá-lo no chão, ele não está lá.


- Vamos sair daqui! - diz Austin. - Não sem o Teles!


Austin e Sandra resolvem dormir juntos e deixam a câmera novamente ligada no tripé. Após algum tempo que eles estão dormindo, a câmera fica escura. Quando volta, está filmando uma imagem diferente. A imagem parece com um rosto, muito perto da lente.


DIA 5


Sandra e Austin acordam mais cedo e vão procurar por Teles, afirmando que ele estava possuído no dia anterior. Eles andam pela cidade e entram em algumas casas, sempre gritando pelo nome de Teles. Logo escuta-se um barulho e a câmera para trás, a tempo de ver um vulto entrar em uma casa. Eles vão até lá. Ao entrar, afirmam não conseguir ver muita coisa, pois as janelas estão bloqueadas. A câmera tem uma visão noturna, mas andar olhando através dela é difícil. Uma porta se fecha violentamente atrás deles e algo puxa Sandra para dentro de um cômodo, cuja porta também fecha. Ouve-se gritos de Sandra, e Austin tenta abrir a porta. Então, Austin e a câmera são arremessados contra a parede por algo que não foi possível identificar. Ele se levanta. A porta do cômodo em que Sandra está presa, abre. Ele a puxa para fora, e vão juntos para fora da casa.


Imediatamente vê-se Teles, de costas para eles, com uma arma na mão. Ele a levanta e aponta para sua cabeça. Sandra tenta agarrá-lo para impedi-lo. Austin larga a câmera e corre em direção a eles. Novamente se constata uma luta. Logo, a arma é jogada para longe e Teles cai desmaiado. A câmera é desligada. Liga-se a câmera. Já é noite. Teles afirma não lembrar o que aconteceu. Os três vão dormir e, novamente, deixam a câmera no tripé. A câmera grava uma silhueta masculina parada em pé, próximo aos três por um bom tempo e depois vai embora.


DIA 6


Esse é o sexto dia deles na cidade de Peak of Lonlyness. Só faltava mais um dia, além de hoje, para eles detonarem o mito. O mito que dizia que ninguém conseguia ficar na cidade por mais de sete dias.


Austin liga a câmera filma os dois amigos, que parecem estar muito perturbados. Eles contam que acabaram de ver a gravação noturna, e falam sobre a silhueta masculina parada perto deles. Eles começam a olhar em volta, como se enxergassem algo, mas a câmera não filma nada. - Quem são eles? – indaga Sandra - Não sei... – gagueja Teles. Lentamente os três levantam e caminham calmamente em direção à van. Austin permanece filmando o nada. Sandra murmura: - Eles estão girando a cabeça em nossa direção... - Continue andando. – diz Austin.


Eles começam a correr. Entram na van e tentam ligá-la. - Ela está muito tempo parada, - diz Austin - Vai ser difícil ligar.


Teles continua tentando ligar a van. Sandra começa a chorar e gritar. Austin se mantem na parte traseira, e continua filmando o nada. A van começa a chacoalhar e escuta-se batidas. Sandra entra em desespero e Austin tenta acalmá-la. Teles liga a van, pisa fundo e logo estão fora da cidade. Austin vira a câmera para o nada e diz que não vê mais nada. - Aquilo não era real, achei que iríamos morrer. – diz Sandra, aos prantos - Bem, - diz Teles - Não quero nunca mais voltar aí. Agora sabemos que a lenda é real. - O melhor - falou Austin - é que temos tudo gravado. Esse vai ser o nosso melhor post no blog! - Que seja!- disse Sandra - Eu só quero voltar para casa.



As investigações da polícia afirmam que eles voltaram para casa. Reuniram-se na casa de Austin para editar os vídeos e fazer os posts para o blog. A polícia encontrou um rascunho de post que nunca foi ao ar, onde dizia:


“Acabamos de chegar da viagem mais louca de nossas vidas! Gravamos tudo em vídeo e vamos postar aqui. Podemos afirmar que a lenda de Peak of Lonlyness é real, e que tivemos contato com espíritos de verdade. Vamos assistir agora nossos vídeos e logo depois postaremos. Abraços de Austin, Teles e Sandrinha.”


Tudo que você ler a partir daqui é exatamente o que estava no último vídeo encontrado na câmera:


Alguém segurando a câmera entra na casa de Austin. A pessoa sobe, vai até o quarto de Austin e abre a porta. Pode-se ver Austin, Sandra e Teles sentados em frente à um computador vendo um vídeo. O vídeo era exatamente o que essa câmera estava filmando. Os três, então, olham para trás bem devagar e, quando fixam o olha na câmera, ela cai no chão. A câmera filma a porta do armário. Ouve-se um barulho muito alto, gritos e a câmera desliga.


Nunca mais ouviu-se falar dos três amigos.

O jogo da meia noite



    O Jogo da Meia-Noite é um antigo ritual pagão, usado principalmente como punição para aqueles que quebraram as leis da religião pagã em questão. 
    Embora tenha sido usado principalmente como uma tática para as pessoas não desobedecerem os deuses, ainda há uma chance muito grande de morte para aqueles que jogam o jogo da meia-noite. Há uma chance maior de danos mentais permanentes. É altamente recomendado que você NÃO JOGUE O JOGO DA MEIA-NOITE. No entanto, para aqueles que gostam de adrenalina e aqueles que querem se aprofundar em rituais de ocultismo obscuros, estas são instruções simples sobre como jogar. 

                                        
 Jogue-o em seu próprio risco ...



PRE-REQUISITOS: Deve ser exatamente 0:00 quando você começar a executar o ritual. Caso contrário, não vai funcionar.   

MATERIAIS: Você vai precisar de uma vela, um pedaço de papel, um instrumento de escrita, fósforos ou um isqueiro, sal, uma porta de madeira, e pelo menos uma gota de seu próprio sangue. Se você está jogando com várias pessoas, eles precisam de seu próprios materiais e eles terão que realizar os passos abaixo de acordo. 

PASSO 1: Escreva seu nome completo (primeiro, meio e último) no pedaço de papel. Coloque , pelo menos, uma gota de sangue em papel. Deixe o papel de molho. 
PASSO 2: Desligue todas as luzes do lugar que você está fazendo o ritual. Vá para a sua porta de madeira, e coloque o papel com o seu nome na frente da porta. Agora, acenda sua vela. Coloque-a em cima do papel. 
PASSO 3: Bata na porta 22 vezes. A hora deve ser 0:00 quando terminar. Em seguida, abra a porta, apague a vela, e feche a porta. Você agora permitiu que o "Homem da Meia-Noite" entre na sua casa. 
PASSO 4: Imediatamente reacenda sua vela. 

Agora é quando o jogo deve se iniciar. 
    

Passagem para o além




O que você precisa: um prédio com 10 andares ou mais com um elevador.


1. Entre no elevador sozinho (o elevador deve estar vazio também).
2. Quando entrar no elevador, siga a ordem: 4ª andar > 2º andar > 10º andar (se alguém entrar no elevador em algum desses andares, o ritual será desfeito).
3. Quando você chegar ao 10ª, pressione o botão do 5º andar sem sair.
4. Quando você chegar no 5º andar, uma mulher jovem vai entrar e irá acompanhá-lo no elevador. (Não fale com ela)
5. Depois que a mulher entrar, pressione o botão 1 º andar.
6. Depois de pressionar o botão do 1 º andar, o elevador vai levá-lo até o 10 º andar, em vez de levá-lo para o chão. (Você poderá apertar os botões dos outros andares, assim você não completará o ritual, mas também essa será a sua última chance de desistir do mesmo)


Há apenas uma maneira de verificar se você foi bem sucedido no ritual ou não;
O mundo que você chegou deve ter apenas uma pessoa – ou seja, você.
Eu não sei o que acontece depois que você chega lá.
Mas posso dizer uma coisa, a mulher que entra no elevador no 5 º andar não é humana.



OBS:o blog não se responsabiliza pelos rituais aqui descritos, os mesmos são apenas para entretenimento. Optar por realizar eles ou não é responsabilidade total do leitor. NÃO RECOMENDADO QUE FAÇA!

Não abra os olhos


     No último dia de cada mês, feche as persianas ou cortinas antes de dormir. 

     Se no meio da noite você ouvir um barulho batendo em sua janela, não abra seus olhos.     Se você é um dos azarados, vai ouvir o som de cascalho em sua janela. Não é um amigo, basta manter os olhos fechados. 
     O som vai ficar mais alto, a batida vai ficar mais rápida e mais rápida. Não deixe que a sua curiosidade ganhe, não se mova. Ele vai perder a paciência e vai começar a bater mais. Sua janela vai tremer e os barulhos vão ficar mais alto. Ele vai bater furiosamente na janela, não se preocupe, a janela não vai quebrar, mas pelo amor de Deus, NÃO ABRA OS OLHOS

      Não importa o quão assustado você fique, não importa o quanto você queira gritar, finja que não ouviu, finja que ainda está dormindo. Depois de um tempo o barulho vai parar. Não caia nessa, mantenha os olhos fechados. Tente dormir, se puder. Não se levante, não abra seus olhos até que o sol nascer. 
                            
...Aqueles que abrem os olhos… bem, ninguém sabe o que realmente acontece